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Mariah Carey canta em palco flutuante na Amazônia por movimento global
Publicado em 17/09/2025 14:47
Música

A estrela pop internacional Mariah Carey se apresenta, nesta quarta-feira (17/9), no especial de TV do movimento “Amazônia Live – Hoje e Sempre”. Em um palco flutuante em formato de vitória-régia, no meio da Amazônia, a cantora convida o mundo a refletir sobre a importância de manter a floresta em pé, proteger os povos originários e contribuir para o desafio global de reduzir as emissões de carbono. O espetáculo ainda reúne quatro grandes nomes da música paraense: Dona Onete, Joelma, Gaby Amarantos e Zaynara.

Sob o comando de Guilherme Guedes e Laura Vicente, o especial — idealizado por Rock in Rio e The Town — será transmitido para todo o Brasil pelo Multishow e pelo Globoplay, em sinal aberto. Na TV Globo, com apresentação de Kenya Sade e Milton Cunha, o público confere os melhores momentos logo após o programa Estrela da Casa.

O palco, uma homenagem à rainha das águas, já está montado no rio Guamá. A estrutura pesa 13,2 toneladas, sendo 10 delas apenas da flor. O restante é dividido entre a base central (1,2 tonelada) e as duas toneladas de cenografia e técnica, como luz e áudio. Os materiais utilizados são de baixo impacto: as pétalas foram construídas em metalon, revestidas em tecido, e podem ser reaproveitadas após o evento.

A mobilização segue no sábado (20/9), no estádio Mangueirão, em Belém. Ivete Sangalo fará um show gratuito para 46 mil pessoas, com ingressos esgotados em poucas horas. A programação inclui ainda a apresentação de Viviane Batidão, considerada a rainha do tecnomelody, e a festa Lambateira Baile Show, que traz Lia Sophia com um repertório de guitarrada e carimbó.

O Amazônia Live é um movimento de legado que integra o pilar “Por Um Mundo Melhor”, bandeira defendida pelo Rock in Rio desde a primeira edição, em 1985. A iniciativa na região amazônica começou em 2016, com um show do tenor Plácido Domingo no Rio Negro, e desde então já contabiliza mais de quatro milhões de árvores plantadas no Brasil. Também promoveu geração de renda para o povo indígena do Xingu, recuperou margens do rio homônimo e mobilizou trabalhadores da Rede de Sementes do Xingu.

Nesta nova fase, o movimento passa a beneficiar instituições da região metropolitana de Belém. Entre mais de 100 projetos inscritos, seis foram selecionados para receber apoio. Eles atuam em áreas como promoção dos direitos das mulheres, geração de renda, conservação da natureza, turismo de base comunitária, agroecologia, reciclagem e valorização da cultura tradicional.

(Imagem/Reprodução: Fernando Schlaepfer | Portal Léo Dias)

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