Menu
Corinthians busca acordo com a Caixa para aliviar juros da dívida da Neo Química Arena
Publicado em 23/09/2025 15:17
Esportes

Membros da diretoria do Corinthians se reuniram com representantes da Caixa Econômica Federal para discutir uma renegociação dos juros do financiamento fornecido pelo banco estatal para a construção da Neo Química Arena.

O encontro ocorreu na segunda-feira (22). Atualmente, a dívida está avaliada em R$ 675,2 milhões, e o clube alvinegro propõe uma mudança no acordo vigente que adota juros a taxa Selic+2 para um modelo atrelado à variação do IPCA, o que traria alívio aos cofres do Corinthians.

A informação foi trazida pelo Meu Timão. O atual acordo, segundo a diretoria, é prejudicial devido a atual taxa de juros praticada pelo mercado. O Banco Central trabalha com a meta de 15% na taxa Selic para setembro de 2025.

Ainda não há uma proposta concreta sobre a mesa de negociações, mas o Corinthians busca avançar nas conversas. A Caixa demonstrou disposição para dialogar com a diretoria e, inclusive, estuda apresentar alternativas para viabilizar um acordo.

Dificuldades

A dívida referente à Neo Química Arena é uma das grandes pautas do Corinthians atualmente. Em novembro do último ano, a principal torcida organizada do clube, a Gaviões da Fiel, elaborou um financiamento coletivo, popularmente conhecido como “Vaquinha”, que visa arrecadar fundos a partir de doações para pagar o débito. Até o momento foram arrecadados R$ 40.942.246,13.

No início deste mês, durante entrevista coletiva no Parque São Jorge, o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Jr., sugeriu publicamente que o clube suspendesse os pagamentos ao banco como forma de pressionar por uma renegociação da dívida. No entanto, essa possibilidade não está sendo considerada pela diretoria.

Temos que resolver o problema do estádio na Caixa, temos que resolver isso. Temos que trocar o fundo que está administrando o problema todo. Sou presidente do Conselho, não mando nada. Acho que o Corinthians tem que resolver o problema na Caixa. Se não, para de pagar, para de pagar o estádio. Vai pagar as dívidas que temos que são mais urgentes para evitar bloqueio. Para de pagar, acabou. Começa por aí. Temos que buscar uma solução, não temos dinheiro. Acabou, abraço — afirmou Romeu Tuma Jr.

(Imagem/Reprodução: r7)

Comentários